Taxa de juro do conjunto dos empréstimos à habitação voltou a descer em Setembro

Capital em dívida no conjunto dos empréstimos está a diminuir desde 2011.

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Taxa máxima de IMI é aplicada por poucas autarquias. Enric Vives-Rubio

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação continuou a cair ligeiramente em Setembro, situando-se em 1,471%, contra 1,491% de Agosto, revelam os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A queda de juros está a contribuir para a estabilização da prestação média vencida, que se manteve igual à do mês anterior, nos 259 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita situou-se em 3,131%, ligeiramente acima dos 3,071% de Agosto.

A diferença, para mais do dobro, entre a taxa implícita dos crédito recentes face ao conjunto dos empréstimos existentes é explicada pela aplicação de spreads ou margens comerciais dos bancos muito mais elevadas.

Por causa da taxa de juro, a prestação média dos contratos celebrados nos últimos três meses é bem mais elevada, fixando-se nos 353 euros. Este valor também subiu 13 euros face ao valor observado no mês anterior.

O valor do capital médio em dívida para a totalidade dos empréstimos à habitação fixou-se em 57.019 euros em Setembro, o que representa uma redução de 86 euros relativamente ao valor observado em Agosto.

O INE destaca que o capital médio em dívida tem vindo a diminuir desde Setembro de 2011, atingindo uma redução acumulada de 2615 euros. A redução das taxas de juro explica esta diminuição do capital em dívida, uma vez que quanto menor é a componente de juros maior é a fatia de capital amortizado.

Nos empréstimos celebrados nos últimos três meses, o valor médio do capital em dívida foi 83.405 euros (82.131 euros em Agosto). 

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