A taxa de juro implícita no conjunto dos empréstimos à habitação caiu ligeiramente em Agosto, interrompendo um tendência de subida que se mantinha há 11 meses consecutivos, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em Agosto, a taxa fixou-se em 1,491%, menos 0,015 pontos percentuais face a Julho, quento atingiu 1,506%. Esta variação reflecte a queda das taxas Euribor, iniciada em Junho, mas que só se vai reflectindo no conjunto dos contratos antigos à medida que vão sofrendo as revisões periódicas.

Nas operações de crédito celebradas nos últimos três meses, a taxa de juro implícita foi 3,071%, apresentando um decréscimo de 0,021 pontos percentuais face à taxa observada em Julho (3,092%).

A taxa dos últimos três meses é muito mais elevada que a do universo total dos contratos porque os spreads (margem comercial dos bancos) praticados são bem mais levados.

A prestação média vencida para a globalidade dos empréstimos diminuiu um euro face ao mês anterior, para 259 euros.

O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu um euro em Agosto, fixando-se em 259 euros.

Nos empréstimos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação fixou-se nos 340 euros, mais nove euros que o valor observado no mês anterior.

As taxas de juro Euribor, a que estão associados a larga maioria dos contratos de crédito à habitação em Portugal têm mantido uma tendência de queda, a reflectir o recente corte da taxa directora do Banco Central Europeu (BCE), a que se juntam outras medidas com vista a injectar mais dinheiro na economia.

Na sessão desta terça-feira, a taxa Euribor a seis meses desceu para 0,185%, menos 0,001 pontos do que na segunda-feira e um novo mínimo de sempre.