Taxa de inflação homóloga na OCDE aumenta para 0,6%

Crescimento em Maio explicado por uma queda menos acentuada dos preços da energia.

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Na zona euro a inflação homóloga aumentou para 0,3% em Maio Enric Vives Rubio

A inflação homóloga na OCDE aumentou duas décimas em Maio para 0,6%, devido sobretudo a uma queda menos acentuada dos preços da energia, segundo dados da organização divulgados nesta quinta-feira.

O decréscimo homólogo dos preços da energia - que tinha sido de -11,5% em Abril - foi de -10% em Maio, referem os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).Contudo, a inflação homóloga subjacente, que exclui a energia e os alimentos, elementos particularmente voláteis, desceu para 1,6% em maio, menos 0,2 pontos percentuais do que em Abril.

Na zona euro a inflação homóloga aumentou para 0,3% em Maio, mais 0,3 pontos percentuais do que em Abril, mas com notáveis diferenças nos 19 Estados-membros, desde -2,1% na Grécia até 1% em Portugal.

Entre estes extremos, a inflação homóloga na Alemanha em maio foi de 0,7%, na França de 0,3%, em Itália de 0,2% e em Espanha de -0,3%.
Nos Estados Unidos, a inflação homóloga em maio abandonou o terreno negativo ao situar-se em 0%, contra -0,2% em Abril, bem como no Reino Unido, onde passou de -0,1% em Abril para 0,1% em Maio.

O Japão foi a excepção dos grandes países da OCDE, tendo registado um decréscimo de 0,1 pontos percentuais para se situar em 0,5% em Maio. Os países mais inflacionistas da organização foram o México (2,9%), o Chile (4%) e, sobretudo, a Turquia (8,3%). Apenas a Grécia (-1,4%) e a Eslovénia (-0,1%) registaram uma inflação subjacente negativa entre os 34 Estados-membros da OCDE.

Fora da OCDE, entre os grandes países emergentes, a inflação homóloga subiu na Indonésia (para 7,1%), no Brasil (para 8,5%) ou na Arábia Saudita (para 2,1%) e caiu na Rússia (para 15,8%), na China (para 1,2%), na Índia (para 5,7%) ou na África do Sul (para 4,4%).

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