TAP reduz prejuízos para 111 milhões de euros até Junho

Transportadora espera terminar o ano de 2013 com lucro.

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Daniel Rocha

A TAP registou um resultado líquido negativo de 111 milhões de euros no primeiro semestre, uma ligeira melhoria face às perdas de 112 milhões do período homólogo, mantendo a expectativa de obter lucros no final do ano.

Já a venda de passagens aéreas cresceu em 41 milhões de euros no mesmo período, para um total de 974 milhões de euros, o que representa um crescimento de 4,4% face a 2012, anunciou a transportadora em comunicado.

No final de Junho, as receitas atingiram os 1094 milhões de euros, contra 1084 milhões de 2012, mais dez milhões, enquanto os custos ascenderam a 1112 milhões de euros, face a 1098 em igual período em 2012, ou seja mais 1,2%.

Apesar do prejuízo, a TAP realça, “porém, que a melhoria das receitas compensou um agravamento de 13 milhões nas variações cambiais bem como os valores correspondentes ao pagamento aos trabalhadores de subsídios não pagos em 2012 devido às mudanças que, nesta matéria, se verificaram na Lei do Orçamento do Estado de 2013”.

“Apesar destes impactos, a companhia continuou a melhorar os seus níveis de produtividade, fruto do trabalho que vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos e do empenho revelado pelos seus trabalhadores, mantendo-se a expectativa de atingir um resultado positivo no final do ano”, afirmou o presidente da companhia, Fernando Pinto, citado no comunicado.

A TAP lembra que, devido à sazonalidade do mercado onde opera, a operação da empresa tem “normalmente um desempenho mais favorável no segundo semestre”, prevendo-se “uma melhoria significativa para o período de Julho a Dezembro – confirmada já pelos resultados de tráfego de Julho – como, aliás, se vem verificando nos últimos anos”.

No final de Junho, a TAP S.A. atingiu um total de 4,931 milhões de passageiros, mais 4,8% do que no ano anterior.

“A somar à intensa actividade das equipas de vendas, tanto no mercado nacional como no internacional, há a registar a contínua melhoria da gestão dos recursos disponíveis, pois a uma redução de 1,4% da oferta correspondeu uma melhoria na procura de 2,4%, o que permitiu reforçar a taxa de ocupação de 74% para 76,9%”, acrescenta a companhia aérea.

Este desempenho, realçam ainda, traduz “o reforço da importância do papel da transportadora nacional no domínio das exportações e no crescimento dos fluxos turísticos para Portugal”.
 
 
 

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