Subscrição de Certificados do Estado voltou a subir em Abril

Aplicações líquidas em Certificados de Aforro e do Tesouro atingiram 118 milhões de euros.

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Poupança é usada em pagamento Pedro Cunha

Depois das quedas verificadas em Fevereiro e Março, após o corte das taxas de remuneração, a subscrição de Certificados de Aforro e do Tesouro voltou a subir em Abril, totalizando 118 milhões de euros.

De acordo com os dados do boletim estatístico do Banco de Portugal, a maior subscrição ocorreu nos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), que são aplicações a cinco anos, com o total de subscrições líquidas a ascender a 104 milhões de euros. Em Março, as subscrições tinham-se quedado pelos 63 milhões de euros, pelo que o crescimento em Abril é de 65%.

Nos Certificados de Aforro (CA), com taxa de juro mais baixas, mas com outras vantagens em termos de mobilidade e capitalização de juros, as novas subscrições ascenderam a 29 milhões de euros, mas, descontado o valor das capitalizações (juros e prémios), o saldo líquido fica-se pelos 14 milhões de euros.

Em Março, o total líquido arrecadado pelo Estado nos dois produtos ficou-se pelos 68 milhões de euros.O saldo total dos CA é agora de 12.665 milhões de euros e os CTPM é de 6725 milhões de euros.

As subscrições dos produtos do Estado atingiram valores recordes em Janeiro, quase atingindo dos dois mil milhões de euros,por ser o último mês em que garantiam taxas de remuneração mais elevadas.

A baixa remuneração dos depósitos bancários explica o regresso aos produtos do Estado. A remuneração dos CA, na nova série D, está associada à Euribor a três meses, que está actualmente em valores negativos, mas tem um prémio fixo de 1%, pelo que a taxa global ronda actualmente esse valor. Os CTPM garantem uma taxa máxima de 2,75% a partir do terceiro ano.

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