Sistema de código de barras faz 40 anos

Organização responsável por mais de 5 mil milhões de scans por dia celebra o seu 40º aniversário.

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O código de barras começou a ser utilizado em 1974 DR

A GS1, a organização internacional que é responsável pelo sistema de códigos de barras patente em todos os supermercados e sistemas logísticos, celebra nesta quarta-feira o seu 40º aniversário.

O sistema da GS1 permite a empresas de todo o mundo identificar diferentes ofertas como sendo produtos, serviços, bens, carregamentos, e unidades logísticas. O código não contém o preço do produto. As linhas e as barras identificam apenas o item e providenciam informação sobre o mesmo, como país de origem, número de lote, número de série e prazo de validade.

A 3 de Abril de 1973, líderes da indústria americana escolheram um único padrão de identificação de productos – o código de barras hoje conhecido como GS1. Isto levou à criação da Conselho do Código Uniforme (UCC) que desenvolveu o Código de Productos Universal (UPC) nos Estados Unidos. Três anos depois, 12 membros europeus fundaram a Associação Europeia de Numeração de Artigos (EAN) na Bélgica. A organização europeia acabou por se compatibilizar com a UPC. A EAN e a UCC acabaram por formar a GS1.

Originalmente criada por industriais e retalhistas para melhorar e eficiência com que comida e bens de consumo eram distribuídos para os supermercados, os standards da GS1 são agora utilizados por milhões de empresas em dezenas de sectores, incluindo na área da saúde, transporte e logística, aeronáutica, química e alta tecnologia.

Hoje em dia, os produtos são importados de diversas partes do mundo, assim dificultando a gestão das cadeias de abastecimento. O sistema de códigos de barras da GS1 permite às empresas gerir a sua cadeia de abastecimento mais eficazmente.

O primeiro produto a ser digitalizado foi um pacote de pastilhas Wrigley’s num supermercado no Ohio a 26 de Junho de 1974. O sistema foi depois adoptado em Portugal em 1985. Hoje em dia, o sistema está presente em 111 países, dois milhões de empresas, e proporciona mais de cinco mil milhões de scans por dia. 

A organização está a desenvolver o DataBar, um código de barras mais curto mas que contém mais informação sobre o produto. Isto significa que o novo código de barras poderá, por exemplo, ser colocado em peças individuais de fruta de modo a evitar que seja necessário pesá-las na caixa.

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