Sindicatos: Greve na Carristur com adesão de 70%

Empresa da Carris que faz o serviço de turismo em Lisboa protestaram por melhores salários.

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Salários dos trabalhadores da Carristur estão congelados desde 2009 Patrícia Martins

A greve de 24 horas dos trabalhadores da CarrisTur está a ter uma adesão superior a 70%, indicou a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans). A paralisação de 24 horas foi convocada para reivindicar melhores salários, a negociação de um Acordo de Empresa e a melhoria das condições laborais. Em comunicado, a Fectrans diz que devido à “elevada adesão”, o serviço de turismo da Carris em Lisboa “está muito afectado”.

“É uma paralisação contra as degradações das condições de trabalho e salariais, em contraponto com os aumentos que se registaram com directores desta empresa [Carris, que detém 100% da Carristur]", disse à Lusa Manuel Leal, da dirigente da Fectrans.

Em causa está o congelamento salarial daqueles trabalhadores desde 2009 e o recente aumento dos directores em 2500 euros por mês, segundo dados da federação sindical. Em média, um motorista da Carristur recebe um salário de 630 euros por mês.

Numa declaração enviada por escrito à agência Lusa, a administração da Transportes de Lisboa (que engloba a Carris, Metro e grupo Transtejo) afirmou que a Carristur "não foi alvo de qualquer reorganização, pelo que não se registaram, nesta empresa, alterações de comissões de serviço nem de condições remuneratórias".

A Carristur é uma operadora de circuitos turísticos em autocarros panorâmicos e exerce a actividade em Lisboa, Porto, Funchal, Coimbra, Braga e Guimarães.<_o3a_p>

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