Sindicato dos Quadros Técnicos pede aumento salarial de 2%

Proposta aprovada nesta sexta-feira pede subida semelhante para as pensões dos funcionários públicos

Foto
Proposta foi enviada à secretária de Estado da Administração Pública, Carolina Ferra. Daniel Rocha

A frente sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) entregou nesta sexta-feira ao Governo as propostas que pretende negociar no âmbito do Orçamento do Estado (OE) para 2017 e que apontam para um aumento dos salários e das pensões em 2%.

Helena Rodrigues, presidente do STE, defendeu que, depois do princípio da "moderada inversão de rumo" em 2016, "deve-se aprofundar", a relevância dos serviços públicos e aumentar os salários e as pensões em 2% em 2017.

"É agora a altura de mostrar a relevância de serviços públicos fortes, modernos, eficazes e ao serviço dos cidadãos e das empresas, como pedra angular para o desenvolvimento económico e social, reforçando os valores do Estado Social", disse a dirigente sindical durante uma conferência de imprensa na sede do STE, em Lisboa.

Helena Rodrigues entende que 2016 "já foi um ano de mudança de rumo" em que os trabalhadores dos serviços públicos viram repostas às 35 horas semanais, eliminados os cortes remuneratórios e reduzida a sobretaxa do IRS.

Para o próximo ano, o STE propõe o descongelamento das progressões na carreira em 2017 e o início do processo de revisão da carreira de técnico superior e das carreiras especiais ainda não revistas.

Defende também "um combate eficaz à precariedade laboral na Administração Pública", bem como a admissão de novas pessoas.

No âmbito da ADSE, o STE advoga a sua abertura a todos os trabalhadores do Estado que nela se pretendam inscrever, bem como aos cônjuges ascendentes e descendentes, desde que “façam o respectivo desconto".

A dirigente sindical entende que o desconto a realizar para a ADSE deverá incidir sobre o valor total das remunerações, excluindo os subsídios de Férias e de Natal, e que a taxa de desconto passe para 2,25%.

Sugerir correcção
Comentar