Salários em atraso pagos pelo Estado atingiram máximo histórico

No primeiro semestre, o Fundo de Garantia Salarial apoiou mais trabalhadores e os montantes gastos atingiram o valor mais elevado de sempre, chegando aos 55,6 milhões.

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José Sarmento Matos

O número de trabalhadores com salários em atraso apoiados tem vindo a aumentar, assim como os montantes pagos pelo Fundo de Garantia Salarial. No primeiro semestre de 2013, a Segurança Social desembolsou 55,6 milhões de euros para pagar salários e compensações aos trabalhadores de empresas em situação económica difícil ou que fecharam portas. Trata-se do valor mais elevado desde que há registos e representa um aumento de 34,5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Nem na primeira metade de 2010, quando se atingiu um número recorde de trabalhadores a pedirem a intervenção do Fundo de Garantia Salarial, o Estado teve que suportar um montante tão alto.

Os dados divulgados pelo Ministério da Solidariedade, Emprego e da Segurança Social mostram que, nos primeiros seis meses de 2013, o fundo pagou créditos a 9663 trabalhadores, mais 34,2% do que no ano anterior. É preciso recuar ao início de 2010 para encontrar um número mais elevado: 11.263 pessoas beneficiaram do fundo.

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