PT fica em bolsa só com dívida da Rioforte e opção de compra de acções da Oi

A PT SGPS vai continuar cotada em bolsa, mas terá como únicos activos a dívida da Rioforte e a opção de compra de títulos da Oi.

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Henrique Granadeiro, CEO da PT Nuno Ferreira Santos

Num comunicado divulgado esta segunda à noite, a empresa liderada por Henrique Granadeiro anunciou que definiu com a Oi “os termos definitivos dos principais contratos a celebrar” na sequência do acordo alcançado entre as duas empresas para prosseguir com a fusão e superar a crise provocada pela aplicação de 897 milhões de euros da PT em papel comercial da Rioforte.

No âmbito do acordo, os accionistas da PT vão ficar com uma posição de 25,6% na CorpCo, em vez dos cerca de 37% que era suposto quando o negócio foi desenhado. A opção de compra permitir-lhes-á alcançar a fatia de capital prevista inicialmente, mas apenas se a PT SGPS garantir o reembolso da dívida da Rioforte.

Este plano tem de ser submetido ao crivo da assembleia-geral da PT, a ser convocada “nos próximos dias” e a realizar até 8 de Setembro. “Os contratos serão celebrados assim que todas as aprovações societárias sejam obtidas”, escreve a PT, acrescentando que a permuta da dívida “está sujeita à aprovação da Comissão de Valores Mobiliários no Brasil e deve ser executada em ou antes de Março 2015”.

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