PT fecha sessão a cair em bolsa após aprovação da fusão com Oi

Títulos da operadora desceram 2,7% para os 1,72 euros, com um dos piores desempenhos do PSI 20

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Acções da Portugal Telecom foram alvo de OPA João Gaspar

Depois de quatro sessões seguidas a recuperar terreno, em antecipação da luz verde à fusão com a brasileira Oi, as acções da Portugal Telecom (PT) cairam esta terça-feira 2,7% para os 1,72 euros, numa sessão que sugere a realização de algumas mais-valias.

De manhã, no arranque da sessão, os títulos da operadora chegaram a valorizar 4,5% , tendo atingido os 1,85 euros, em contra-ciclo com o comportamento negativo do PSI20.

No entanto, no fecho das negociações, o principal índice da bolsa de Lisboa caiu 1,49%, em linha com as principais bolsas europeias, enquanto a PT teve a quarta maior queda.

Na segunda-feira à noite, os accionistas que se fizeram representar na assembleia geral da empresa aprovaram, por 98,25% do capital representado, os novos termos da fusão com a brasileira Oi.

Assim, a participação da PT na Oi desce de 37% para 24,6%, e os accionistas da PT ficam expostos ao incumprimento de 900 milhões de euros da Rioforte, holding não financeira do Grupo Espírito Santo (GES), que se encontra em processo de protecção de credores, a decorrer no Luxemburgo.

Na teoria, a PT pode recuperar peso accionista na Oi, se recuperar parte ou a totalidade do investimentos realizado na Rioforte.

Estima-se que a nova empresa que resulta da fusão, a CorpCo, receba os activos até ao final de Março de 2015.

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