Prestação média dos contratos à habitação mantém-se inalterada há nove meses

Taxa de juro implícita a todos os contratos subiu 0,012 em Fevereiro para 1,432%, completando seis meses de subida.

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Taxa de juro subiu ligeiramente em Fevereiro, mas sem reflexos na prestação da casa. D.R.

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação situou-se em 1,432% em Fevereiro, apresentando um aumento de 0,012 pontos percentuais face ao mês anterior, revelou nesta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Apesar da taxa de juro estar a subir consecutivamente desde Setembro, a prestação média vencida para a globalidade dos contratos manteve-se em 258 euros pelo nono mês consecutivo. Esta situação é explicada pelo facto de a componente de amortização de capital ter aumentado nos últimos anos, reduzindo mais rapidamente o montante em dívida, o que atenua agora a subida da taxa de juro.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a subida foi mais expressiva. A taxa fixou-se em 3,103%, mais 0,119 pontos percentuais do que em Janeiro. Esta subida reflecte um aumento dos spreads, ou margem comercial dos bancos, dado que taxa Euribor, que serve de indexante ao crédito à habitação, desceu ligeiramente em Fevereiro.

O valor médio da prestação, para o conjunto dos contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos três meses fixou-se nos 334 euros, 9 euros acima do valor observado no mês anterior.

O valor do capital médio em dívida, para a totalidade dos contratos de crédito à habitação, foi 57.659 euros (57.760 euros em Janeiro). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio do capital em dívida foi 79.060 (78.302 euros, em Janeiro).

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