Presidente do ACP pede redução de impostos para o sector automóvel

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As vendas de automóveis atingiram quebras de 20 e 30 por cento ao mês, o que lesa fortemente os comerciantes do sector Daniel Rocha/PÚBLICO

O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), Alberto Romano, reclamou hoje uma política fiscal para o sector automóvel mais leve, para que os portugueses possam comprar veículos mais recentes.

Num ano em que a quebra nas vendas de automóveis atinge os 20 e os 30 por cento a cada mês que passa, o sector vive uma situação de asfixia. Para inverter a situação, Alberto Romano pediu uma nova política fiscal para o automóvel.

Na abertura do Simpósio Internacional do ACP sobre "Mobilidade para Todos", o responsável do ACP tentou desmistificar algumas críticas atribuídas ao automóvel "demasiadas vezes apontado como o inimigo público número um".

Segundo realçou, a poluição causada pelo automóvel é cada vez menor e a segurança dos veículos tem também melhorado consideravelmente nos últimos anos.

"Actualmente os veículos automóveis emitem entre 10 e 100 por cento menos produtos poluentes que os seus antecessores de há 20 anos" devido à melhoria dos motores e dos carburantes, disse o presidente do ACP.

Os construtores de automóveis têm tentado ao longo dos anos pressionar o Governo para baixar a carga fiscal sobre os automóveis, argumentando que é uma das mais elevadas da Europa e que penaliza, em última análise, a segurança nas estradas e agrava os níveis de poluição.

Apesar de admitir o excesso da carga fiscal sobre os automóveis, o Governo dá a entender que as receitas fiscais do sector constituem verbas indispensáveis para equilibrar as contas públicas.

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