Presidente da REN defende terceira interligação de gás com Espanha

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Rui Cartaxo, presidente da REN, diz que investimento é necessário para a segurança de abastecimento DR

Rui Cartaxo afirmou hoje que o investimento está dependente apenas de uma aprovação do lado espanhol e que deverá custar cerca de 200 milhões de euros, ao longo de três anos.

Em causa estaria uma nova infra-estrutura de transporte de gás natural entre Mangualde e Zamora, para a qual existe uma “necessidade imperiosa”, defendeu Rui Cartaxo, após a apresentação dos resultados de 2011.

O presidente da REN diz que em causa está a segurança de abastecimento deste combustível ao país, em especial se houver um problema com o terminal de gás liquefeito no porto de Sines. O problema prende-se também com o facto da interligação em Campo Maior estar saturada.

O presidente da REN partilha também da opinião do secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, que antes de ir para o Governo também era quadro da REN e tem defendido a nova interligação com o lado espanhol, por onde Portugal recebe o gás natural que é adquirido à Argélia. Pelo porto de Sines, chega o gás que é comprado à Nigéria.

Ontem, numa conferência organizada pelo Diário Económico, um representante da Galp criticou esse novo investimento, afirmando que se irá reflectir num agravamento da factura paga pelos consumidores.

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