Portugueses reforçam investimento em Certificados de Aforro

Taxa de juro atractiva justifica terceiro mês de aumento das subscrições líquidas do produto estatal.

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Julho reforça tendência de saldos líquidos

Os portugueses subscreveram 121 milhões de euros em Certificados de Aforro durente o mês de Julho. Este montante fez com que o saldo líquido entre novas subscrições e resgates, que ascenderam a 83 milhões de euros, fosse positivo em 38 milhões de euros, revelam os dados divulgados esta quarta-feira pelo IGCP.

O saldo total é agora de 9788 milhões de euros, um aumento líquido de 119 milhões de euros deste o início do ano, e perto da meta fixada pelo Governo no Orçamento do Estado para 2013, fixada em 144 milhões de euros.

De acordo com os dados do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, o mês de Julho reforça uma tendência de saldos líquidos que já se tinha verificado em Maio (30 milhões de euros) e em Junho (29 milhões de euros).

A maior rentabilidade dos Certificados de Aforro, que garantem actualmente uma taxa de juro bruto acima dos três por cento, justificam a maior atracção de poupança por parte dos particulares.

As subscrições realizadas em Agosto garantem uma taxa bruta de 3,189%, para os próximos três meses.
 
A baixa rentabilidade do produto, as dificuldades económicas e financeiras das famílias e alguma insegurança face às aplicações confiadas ao Estado, na sequência da crise da dívida soberana, estiveram na base do resgate de 1700 milhões de euros de Certificados de Aforro ao longo de 2012.

Face ao elevado número de resgates, o Governo melhorou as condições de rentabilidade do produto em Setembro do ano passado. As novas regras estarão em vigor até 2016.


 
 
 
 

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