Portas defende que aumento do salário mínimo é um "acto de justiça"

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Paulo Portas falou aos jornalistas no fim do debate no Parlamento Foto: Carlos Lopes / Arquivo

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, defendeu nesta quinta-feira que o salário mínimo nacional tem que ser aumentado, considerando que este é um “acto de justiça”.

Paulo Portas falava em representação do primeiro-ministro na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

A propósito de discussões recentes em torno do salário mínimo nacional, o governante defendeu que este deve ser melhorado, remetendo para a concertação social a calendarização e a definição de valores.

“Melhorar o salário mínimo nacional é um acto de justiça, o resto é essencialmente do domínio da concertação social e do entendimento entre parceiros sociais, o momento e as modalidades”, afirmou.

Lembrando que o memorando da troika contém uma cláusula que define que não se pode “tocar no salário mínimo sem pedir consentimento ao credor externo”, Paulo Portas considerou que esta é “uma boa razão para terminar o memorando na data contratualmente prevista”.

Durante o seu discurso, o vice-primeiro-ministro aproveitou para elogiar o desempenho de Portugal em termos de crescimento económico, mas salientou que “o desemprego ainda não desceu suficientemente”.

“Portugal deixou a recessão técnica já lá vai bastante tempo, tem três trimestres de crescimento consecutivo”, afirmou, salvaguardando contudo que “o desemprego, que é a fractura social mais relevante tanto na Europa como em Portugal, não desceu ainda suficientemente”.

 

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