Petição da CGTP em defesa do Estado Social quase com 100 mil assinaturas

Ana Avoila, da Frente Comum, avisa que o Governo se prepara para “cortar mais nos direitos dos trabalhadores e nas funções sociais do Estado”.

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Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum Miguel Manso

A petição pública da CGTP em defesa do Estado Social está perto de atingir as 100 mil assinaturas, avançou nesta segunda-feira a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, que prepara uma “grande manifestação” para sexta-feira.

Em declarações aos jornalistas, a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, disse que o objectivo da CGTP com esta petição – que será entregue na Assembleia da República – é chegar a “muitos milhares de assinaturas”, estando neste momento “num valor muito próximo das 100 mil”.

Ana Avoila avisou que o Governo está a preparar-se para “cortar mais nos direitos dos trabalhadores e nas funções sociais do Estado”, apelando a todos os trabalhadores que “venham para a rua” na sexta-feira e participem na manifestação organizada pelo sindicato e que sairá às 15h do Marquês de Pombal, em Lisboa.

“Não aguentamos mais isto, estamos fartos de cortes nos salários, cortes nos subsídios, de nos retirarem direitos, como o do trabalho extraordinário, cortes na ADSE. E o que queremos dizer daqui para a troika é que não aguentamos mais e vamos lutar (...) pelo nosso futuro, pelo futuro dos nossos filhos e nossos netos e por um Portugal que já entregou a sua soberania nacional”, disse a sindicalista.

Ana Avoila esteve na manhã desta segunda-feira em frente ao Ministério das Finanças para explicar aos transeuntes porque é que os trabalhadores da função pública estão em luta.

“Há muita gente a defender mais cortes salariais na função pública e temos de denunciar os ataques de que os trabalhadores no activo e os reformados estão a ser vítima, por isso, estamos a distribuir informação para explicar os nossos motivos”, disse a sindicalista, referindo que esta semana estarão com “bancas” em todos os distritos do país.
 
 

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