Passos: pensionistas e funcionários não vão sofrer redução maior que em 2012

"Não há rigorosamente nenhum sector em Portugal que não contribua de forma especial para esse objectivo", diz primeiro-ministro.

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Conferência de imprensa de Outubro de 2011, em que Passos Coelho anunciou medidas de austeridade adicionais para 2012 Foto: Pedro Cunha

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou nesta quarta-feira que os pensionistas e os reformados não vão sofrer em 2014 uma redução de rendimentos maior do que em 2012.

Em declarações aos jornalistas, num hotel da Cidade do México, onde se encontra em visita oficial, Pedro Passos Coelho considerou que o Orçamento do Estado para 2014 é "duro", inclui medidas "bastante duras e difíceis", mas chama "todos os sectores da sociedade portuguesa" a contribuir para a redução do défice para 4% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Não há rigorosamente nenhum sector em Portugal que não contribua de forma especial para esse objectivo", alegou o chefe do executivo PSD/CDS-PP.

O primeiro-ministro português apontou depois a "redução maior nos salários da função pública relativamente àquela que já existia desde 2011, que não vai acumular, vai substituir", e a "reforma que vai ser feita ao nível das funções públicas, que irão convergir para o sistema privado", como "medidas de maior impacto social" e "que são realmente difíceis".

"Em qualquer caso, quando as comparamos com o esforço que fizemos em 2012, não representam um esforço maior, nem para os pensionistas, nem para os funcionários públicos. Eles não vão em 2014 sofrer uma redução superior àquela que tiveram em 2012", acrescentou.

Segundo o primeiro-ministro, 2013 "foi um ano especial, na medida em que o Governo teve de fazer a reposição por inteiro do subsídio de Natal".

Passos Coelho referiu que as medidas de corte nos rendimentos dos pensionistas e funcionários públicos em 2014 "estavam inicialmente previstas" no acordo resultante da sétima avaliação do programa de resgate a Portugal.

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