Passos diz que secretas “podem e devem” informar empresas sobre mercados

O primeiro-ministro disse que "as Informações são uma componente da maior importância na actividade do Estado" mas devem também envolver "meios empresariais, científicos e académicos".

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Governo de Passos Coelho quer adoptar novas regras orçamentais Foto: Nuno Ferreira Santos

O primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira que os serviços de informações "podem e devem" contribuir , "em conjugação" com entidades como a AICEP, para que as empresas tenham uma informação mais "rigorosa e actualizada" dos mercados em que operam.

"O recurso que as nossas empresas não podem dispensar é a informação rigorosa e actualizada dos mercados em que operam, dos seus concorrentes e dos limites à sua actividade. Também aqui os serviços de informações, em conjugação com entidades como a AICEP, instituições académicas ou associações empresariais, sectores estratégicos da economia, centros de inovação tecnológica e investigação científica, podem e devem dar um importante contributo", afirmou Pedro Passos Coelho.

O chefe do Governo discursava na abertura de um seminário internacional sobre "A Segurança Global e os Sistemas Democráticos: desafios e perspectivas", organizado pelo Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), na reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

Antes, Pedro Passos Coelho considerou que "a constante contextualização dos riscos, ameaças e oportunidades através da leitura do ambiente estratégico internacional" é uma exigência que não se coloca apenas ao Estado, mas também às empresas.

"Os agentes económicos defrontam-se nos mercados abertos e competitivos nos nossos dias com recursos que não são apenas a competência, o espírito de iniciativa, a criatividade, a escala, a qualidade ou o preço", assinalou.

Neste contexto, Passos disse que "as Informações são uma componente da maior importância na actividade do Estado" mas devem "ir além" desse "domínio circunscrito" e "envolver a sociedade civil", através dos "meios empresariais, científicos e académicos".

"Parece-me que devemos reconhecer que o SIRP tem dado passos importantes no sentido de aproximação à sociedade civil, através de uma maior abertura e transparência", afirmou o primeiro-ministro, apontando o seminário organizado pelo SIRP como "uma etapa nesse caminho".

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