Medicamento da Bial chegou hoje às farmácias dos EUA

Farmacêutica portuguesa é a primeira a vender fármaco nacional no mercado norte-americano.

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Presidente executivo da Bial, António Portela, diz que equipas da emprea estão a "trabalhar incansavelmente" para apurar causas do acidente. Adriano Miranda

O antiepiléptico da Bial chegou, nesta segunda-feira, às farmácias dos Estados Unidos, depois de um longo processo de autorizações. O medicamento tem patente e investigação portuguesa e chega ao mercado através de um acordo de licença, firmado em finais de 2007 com a Sunovion Pharmaceuticals.

A aprovação pelo regulador dos EUA, a Food and Drug Administration, foi conseguida em Novembro do ano passado.

António Portela, presidente executivo da Bial, diz que a entrada naquela que é “um dos mercados mais exigentes e competitivos do mundo” – vale mais de 50% das vendas globais de medicamentos para a epilepsia – “reveste-se de enorme simbolismo para uma empresa como a Bial, que tem na investigação e desenvolvimento uma das suas razões de existir”.

O medicamento é vendido na Europa desde 2009 com o nome comercial Zebinix e foi investigado e desenvolvido durante 15 anos, com um investimento superior a 300 milhões de euros, lê-se numa nota enviada pela empresa.

O grupo investiu mais de 350 milhões de euros em Investigação e Desenvolvimento nos últimos seis anos e prevê, até 2020, colocar no mercado novos medicamentos. Os mercados internacionais pesam mais de 50% da facturação da Bial, que tem produtos à venda em 53 países.

 

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