Mais duas mortes ligadas a airbags fabricados por fornecedor da Honda

Acidentes ocorreram na Malásia e envolvem a Takata. Nos Estados Unidos, reguladores obrigaram Honda a duplicar o número de airbags a substituir.

Foto
A decisão eleva para 24,5 milhões o total de veículos que a empresa já chamou à revisão Tim Boyle/Getty Images/AFP

Duas pessoas morreram na Malásia depois de airbags fabricados pela empresa japonesa Takata terem explodido, elevando para 13 o número total de mortes, anunciou a Honda. A Takata, que fornece a várias marcas componentes de automóveis e sistemas de seguraça, tem tentado resolver o defeito nos seus sistemas de airbag que faz com que estilhaços de metal e plástico sejam projectados na direcção do condutor e passageiros.

Esta falha tem sido apontada como responsável por graves ferimentos que, nalguns casos, foram fatais.

As mais recentes mortes aconteceram em Abril no estado de Sabah, na parte malaia da ilha do Bornéu, e no estado de Kedah, em Maio, confirmou a Honda no comunicado, onde admite que o sistema de enchimento do airbag da Takata “rompeu”. “Ambos os acidentes resultaram nas trágicas mortes dos condutores”, diz ainda a nota, acrescentando que a causa de morte nos dois incidentes, ambos envolvendo carros Honda City, ainda não foi determinada.

O fabricante automóvel lembrou que emitiu uma ordem de chamada à revisão para os veículos Honda City em 2014 e 2015 para que o airbag frontal do condutor fosse substituído. Cerca de 50 milhões de airbags da Takata foram chamados às oficinas em todo o mundo.

Nos Estados Unidos, onde estes veículos já motivaram o maior recall de sempre por causa de sistemas de airbags, por envolver 29 milhões de veículos, os reguladores aguardam que mais veículos sejam adicionados à lista. Na passada quarta feira, o Departamento de Segurança Nacional do tráfego em Autoestrada (NHTSA, na sigla americana) impôs um plano de intervenção faseada que acrescenta entre 35 a 40 milhões de airbags à lista dos que têm se ser substituídos pela Takata. 

Sugerir correcção
Comentar