Lisboa e Madeira recebem bónus de 1000 milhões dos fundos estruturais

Regiões que antes eram consideradas menos desenvolvidas serão compensadas. Trabalhos na cimeira europeia foram retomadas.

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Governo regional quer atrair mais turistas e para isso aposta nas actividades de natureza Rui Gaudêncio/Arquivo

As regiões de Lisboa e da Madeira vão receber um suplemento de fundos estruturais comunitários de 1000 milhões de euros entre 2014 e 2020 para compensar o facto de terem deixado há muito de integrar o grupo das zonas mais desfavorecidas da União Europeia (UE) que mais ajudas recebem.

Deste montante, 100 milhões serão canalizados para a Madeira, ficando os restantes 900 milhões em Lisboa.

Este "bónus" foi incluído na última proposta de compromisso para o orçamento da UE entre 2014 e 2020 apresentado aos líderes da UE durante a noite por Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, na expectativa de conseguir obter o seu apoio unânime.

As regiões "mais desenvolvidas" da Grécia terão também direito ao mesmo envelope financeiro de 1000 milhões que foi acordado para Portugal. O mesmo acontece com as regiões menos desenvolvidas de Itália.

O bónus maior foi previsto para a Espanha, no valor de 2750 milhões sobretudo para as regiões mais desenvolvidas e para aquelas que estão em transição do grupo das mais pobres para as mais ricas.

Os líderes acabaram de retomar os trabalhos da cimeira, depois de inúmeros encontros bilaterais que marcaram a manhã.

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