Líder da UGT: “Não adianta manter o país ligado à máquina”

Carlos Silva pede eleições antecipadas.

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José Sarmento Matos

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, considerou nesta terça-feira que o primeiro-ministro, ao decidir manter-se no cargo, “está a adiar a resolução de um problema”, o que considera não ser “benéfico para o país nem para a democracia portuguesa”.

O líder da UGT defendeu que a demissão do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, “precisa de uma resposta rápida”. “Urge que esta questão seja resolvida, dando a palavra aos portugueses em eleições antecipadas, porque não adianta manter o país ligado à máquina”, declarou Carlos Silva.

Já em declarações ao PÚBLICO antes da declaração de Passos Coelho ao país, Carlos Silva dizia que o primeiro-ministro deixou de ter condições para continuar.

Perante a saída do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o Governo fica “tremendamente fragilizado” , afirmou, defendendo ser tempo de “o Presidente da República entender que estão reunidas as condições para convocar eleições antecipadas”.

Pedro Passos Coelho, porém, anunciou numa declaração ao país que tenciona manter-se como primeiro-ministro, adiantando ainda que “seria precipitado aceitar o pedido de demissão” de Paulo Portas
 
 

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