Inflação na China caiu para 1,4% em Novembro, o valor mais baixo de cinco anos

Mercados bolsistas europeus em alta ligeira apesar de nova queda do petróleo.

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Baixa inflação na China faz aumertar receio dos investidores. Rafael Marchante/Reuters

A taxa de inflação da China caiu em Novembro para 1,4%, o valor mais baixo de cinco anos, o que eleva o risco de deflação na segunda maior economia mundial.

Apesar do indicador negativo, os mercados accionistas europeus seguem esta quarta-feira a negociar ligeiramente positivos. A recuperação, que não é extensiva à bolsa de Lisboa, que segue a perder 0,18%, acontece depois da forte queda desta terça-feira, gerada, entre outros factores, por uma má notícia vinda da China, o aperto das condições de concessão de crédito, o que pode limitar o investimento.O aumento do Índice de Preços no Consumidor divulgado esta quarta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatísticas foi o menor desde os 0,6% apurados em Novembro de 2009.

A inflação ficou também abaixo do previsto pelos analistas, que antecipavam uma subida de 1,6% dos preços e representa ainda uma desaceleração face aos dados de 1,6% em Outubro.

A evolução do preço do petróleo, que tem influenciado negativamente os mercados bolsistas, voltou à tendência de queda, que o atira para mínimos de 2009.

Na sessão desta terça-feira, o brent, que serve de referência para a Europa, chegou a aproximar-se dos 65 dólares o barril, mas depois recuperou e fechou a subir quase 1%. Invertendo novamente a tendência, o contrato para entrega em Janeiro, abriu a valer 66,20 dólares, menos 0,9% do que no fecho da sessão anterior.

O mercado da dívida, a tendência continua a ser de subida das taxas implícitas, gerada essencialmente pela instabilidade política na Grécia.

A subida é mais acentuada nos juros da dívida grega, onde as eleições presidenciais foram antecipadas e não há garantia de que os partidos que estão no governo possam ganhar essa votação, feita no parlamento, mas é extensiva aos restantes países europeus.

Depois dos mínimos conseguidos na última semana, os juros da dívida portuguesa a dez anos estavam esta quarta-feira a subir para 2,884%, depois de terem terminado na véspera a 2,818%.

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