Grupos chineses na corrida à compra do Banif

Entidades, que não são identificadas, não terão investimentos significativos em Portugal.

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Banif quer assegurar a venda até ao Verão.

Pelo menos dois grupos de investidores chineses já se posicionaram para adquirir a posição do Estado no Banif, avança o Jornal de Negócios na edição desta quarta-feira.

Em causa estarão entidades que ainda não fizeram investimentos significativos em Portugal, mas que o jornal diz não ter conseguido identificar.

A venda da posição do Estado está em "fase acelerada", segundo admitiu recentemente o presidente da instituição, Jorge Tomé. Segundo o jornal, o interesse das entidades chineses terá sido determinante para a decisão de acelerar a venda.

O futuro comprador tem de devolver 825 milhões de euros de ajudas públicas por liquidar. O Estado injectou na instituição 700 milhões de euros, através de um aumento de capital, passando a controlar 60,53% do seu capital e 400 milhões de euros em "CoCos" do banco, tendo amortizado 275 milhões de euros.

Em Portugal, os maiores investimentos chineses foram realizados pela China Three Gorges, na EDP, e pela Fosun, que já detém 84% da seguradora Fidelidade, através da qual comprou a ES Saúde (tem 96%) e 5% da REN.

A Fosun está na corrida para a compra do Novo Banco, a que também se candidata outro investidor chinês, a Angbang.

As acções do Banif seguem a subir mais de 6%, para 0,81 cêntimos.

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