A greve de dez dias na TAP acaba de começar, apesar das tentativas de última hora para que os pilotos, a companhia e o Governo chegassem a um acordo que permitisse cancelar os protestos.

Nesta sexta-feira, primeiro dia de uma paralisação que está agendada até 10 de Maio, estão assegurados apenas 56 voos ao abrigo dos serviços mínimos, nos quais a empresa prevê transportar cerca de 5500 passageiros.

Outros 33 foram colocados pela TAP numa lista com as ligações que dificilmente serão realizadas, mas que a companhia preferiu não cancelar para não ter de reembolsar já os passageiros. Esse passo só será dado se os pilotos realmente não comparecerem ao serviço.

Dos 30 mil passageiros que a empresa previa transportar no primeiro dia de greve, apenas três mil confirmaram o cancelamento das reservas. Ou seja, ainda há 18 mil cujo destino se desconhece e, por isso, prevê-se muita agitação ao longo desta sexta-feira nos aeroportos nacionais.

O SPAC exige a devolução das diuturnidades suspensas desde 2011 e uma participação entre 10% e 20% no capital da TAP e rejeitou as propostas que foram sendo feitas pela TAP e pelo Governo para travar esta greve de dez dias.