Governo lança em 2014 o maior corte de sempre na despesa social

Redução pensada para 2014 ronda os 1300 milhões de euros nas prestações sociais. É o maior corte de que há registo, incluindo o de 2012, quando o pagamento dos 13.º e 14.º mês foi suspenso.

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Estratégia das Finanças passa por aprofundar cortes na despesa social Nuno Ferreira Santos

O Governo pretende realizar, durante o próximo ano, uma redução da despesa com prestações sociais de cerca de 1300 milhões de euros, a maior diminuição anual de que há registo desde 1977, incluindo o corte de 2012, o ano em que, entre outras medidas, o pagamento do 13.º e do 14.º mês foi suspenso.

De acordo com as previsões apresentadas no Documento de Estratégia Orçamental aprovado na terça-feira, o valor suportado pelo Estado em prestações sociais deverá passar dos cerca de 39.300 milhões de euros deste ano para aproximadamente 38.000 milhões de euros em 2014.

Um corte inédito de 1300 milhões de euros numa rubrica da despesa que inclui, além das pensões (a que maior peso tem) e do subsídio de desemprego, outras prestações sociais pagas em dinheiro ou em espécie.

Em 2012, a redução deste tipo de despesa foi de cerca de 700 milhões de euros, um valor para o qual contribuiu de forma decisiva a suspensão dos subsídios.

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