Governo aprova incentivos a investimentos de 151 milhões

Paulo Portas diz que o apoio concecido aos projectos "revela sinais de investimento na economia portuguesa".

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A um ano de eleições legislativas, Portas já ensaia o mote da campanha eleitoral Miguel Manso

O Governo anunciou nesta quinta-feira que vai conceder incentivos fiscais de 17 milhões de euros a oito projectos de investimento, no valor de 151 milhões e que vão permitir a criação de 207 postos de trabalho e a manutenção de outros 1509.

Salientando que hoje é "um dia especial para a economia portuguesa", pelo facto de o PIB ter crescido 0,2% entre Julho e Setembro, o vice-primeiro-ministro Paulo Portas afirmou que é o “dia apropriado para apresentar” estas medidas que vão abranger oito projectos empresariais das áreas da indústria transformadora, que receberá 90% da verba disponibilizada, e do turismo, que ficará com os restantes 10%.

Entre os projectos aprovados constam a construção e equipamento de uma unidade industrial de produção de biodiesel no porto de Aveiro, um projecto de construção e equipamento de dois novos edifícios para a fabricação de uma nova gama de postes de alta tensão, a criação de um hotel de quatro estrelas em Évora, a ampliação de uma unidade agro-alimentar em Sintra, dois projectos relacionados com a produção de pasta de papel e outro relativo à produção de tecido de papel.

Dos oitos contratos assinados, seis foram acordados com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e os restantes dois com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI). As empresas envolvidas são a Prio, Irmãos Silvas, Nobre Alimentação, Caima, Celbi, Fortissue, Nunex e Vila Galé Évora.

Sabe-se, para já, que os investimentos da Caima e da Celbi, detidas pelo grupo Altri, representam 65 dos 151 milhões associados aos projectos alvo de incentivos fiscais, estando destinados à modernização das fábricas e aumento de capacidade de produção de pasta e papel.

Paulo Portas mencionou durante a sua intervenção que o Governo teve preocupação na distribuição geográfica do investimento e que o apoio concedido aos oito projectos "revela sinais de investimento na economia portuguesa".

A resolução de Conselho de Ministros refere ainda que o Governo decidiu denunciar um "contrato de concessão de benefícios fiscais", com perda total dos incentivos, "devido ao incumprimento na execução do estipulado. No entanto, o vice-primeiro-ministro não adiantou mais pormenores sobre o projecto empresarial em causa.

 
 
 

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