FMI abre cursos online de finanças

Aulas livres na plataforma edX começam em 2014 e darão direito a certificado.

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Os cursos do FMI, liderado por Christine Lagarde, partem da experiência de formações para técnicos dos governos e bancos centrais José Luís Magana/Reuters

O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai arrancar com um projecto de ensino online em finanças, numa parceria com a plataforma tecnológica edX, que agrega aulas em vídeo de universidades reconhecidas a nível mundial.

Para já, a instituição liderada por Christine Lagarde prevê avançar com dois cursos livres na área de política financeira, com base nos programas de formação do FMI para funcionários dos bancos centrais e os técnicos dos ministérios das Finanças dos países-membros da instituição, escreve a BBC.

As aulas podem ser acompanhadas através do edX, site desenvolvido pelas universidades de Harvard e Massachusetts Institute of Technology (MIT) e onde qualquer pessoa se pode inscrever num curso à distância de dezenas de universidades.

Na plataforma, há duas modalidades para fazer um curso. Através de registo, é possível simplesmente acompanhar as aulas em vídeo, “participar” nos laboratórios virtuais e fazer exames de forma descomprometida. Quem quiser obter um certificado – não da universidade, mas do edX, com a indicação do curso e da instituição de ensino associada – deve acompanhar as aulas, fazer trabalhos de casa e passar nos exames.

Segundo a BBC, a frequência do curso do FMI dará igualmente direito a certificado e seguirá o modelo de outros, em que alguns temas podem ser abordados em fóruns que permitem a participação dos estudantes.

A crise financeira internacional colocou o controlo das finanças públicas e da dívida no centro da actuação dos Governos na zona euro. Alargar o debate ao público em geral é um dos objectivos dos cursos do FMI, instituição que na zona euro passou a ser parceiro na monitorização e no financiamento dos resgates financeiros aos países em dificuldades.

“Quando o público consegue entende as questões [de actualidade], o nível do debate é melhor. Um debate informado só pode ser vantajoso”, sublinhou Sharmini Coorey, directora do instituto de formação do FMI.
 
 

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