Fepicop afirma que 2012 foi o pior ano "de sempre" para a construção

Cálculos da federação defendem que houve uma quebra de 44,4% nas encomendas e que foram emitidas menos 30,2% licenças para construção.

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FEDICP contabilizou pior ano de quebra no consumo de cimento desde 1973 Paulo Pimenta

A Federação Portuguesa da Indústria da Construção (Fepicop) afirma que 2012 foi ano de queda “sem precedentes” da procura no sector da construção, que levou a uma redução de 44,4% nas encomendas e de 30,2% em novas licenças para construção até Novembro, em comparação com o mesmo período de 2011.

Num comunicado divulgado nesta segunda-feira, a Fepicop anuncia que as perspectivas de emprego no sector caíram 17% em 2012 e que a confiança dos empresários sofreu uma quebra de 25,6%.

De acordo com as contas da federação, a situação financeira das empresas de construção piorou 7,8% ao longo do ano passado. Acrescentando a estes indicadores a queda de 26,9% no consumo do cimento – a maior redução homóloga desde 1973 -, a Fepicop alerta para a “grave crise que assola o sector da construção” em Portugal. A federação chega a anunciar que a “actividade de construção atingiu os valores mais baixos de sempre”.

Até Setembro, a Fepicop calculou ainda que o investimento no sector tenha caído 18,1% e que o Valor Acrescentado Bruto (VAB) tenha sofrido uma quebra de 15,3%.

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