Disparidade salarial no Estado está a cair há duas décadas

Estatísticas da Pordata permitem cruzar dados de diversas entidades.

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Os funcionários com salários mais elevados têm vindo a perder poder de compra RUI GAUDÊNCIO

Nas últimas duas décadas, a diferença entre o salário mais baixo e mais elevado da função pública tem vindo a reduzir-se, noticia o Jornal de Negócios.

Tendo como ponto de partida as estatísticas compiladas pela Pordata, que pela primeira vez permitem cruzar dados de diversas fontes, conclui-se que, em 2015, os 505 euros de salário base mínimo de um funcionário inserido nas carreiras gerais é 6,7 vezes mais baixo do que o salário máximo pago nessas carreias., que é de 3364 euros.

Trata-se da menor diferença salarial no Estado desde 1997, quando o salário mínimo era 8,4 vezes inferior ao salário máximo.

O Jornal de Negócios adianta ainda que a remuneração máxima é, uma vez descontado o valor da inflação, 28% inferir ao valor pago em 1966, o que se traduz numa perda significativa de poder de compra dos funcionários públicos. Já a remuneração mínima destas carreiras manteve-se praticamente inalterada, o que justifica a redução da disparidade entre os salários mais altos e os mais baixos.

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