Delegação portuguesa do Bank of China abre em Março

Banco chinês já recebeu luz verde do Banco de Portugal para abrir a sua primeira delegação em território nacional, afirmou Maria de Belém Roseira, em visita a Pequim.

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Será a primeira delegação de um banco chinês em território nacional David Gray/Reuters

O já anunciado balcão português do Bank of China tem data marcada para abrir em Março, afirmou nesta sexta-feira a presidente do Partido Socialista, Maria de Belém Roseira.

 “O presidente do Bank of China transmitiu-nos que já recebeu autorização da entidade reguladora portuguesa e tenciona abrir a primeira delegação em Março”, afirmou a socialista à agência Lusa, em Pequim. <_o3a_p>

Maria de Belém Roseira termina no sábado uma visita de seis dias à China, a convite do Partido Comunista Chinês. A acompanhá-la encontram-se outros dirigentes do Partido Socialista e um grupo de dez empresários.<_o3a_p>

Esta será a primeira delegação de um banco chinês em Portugal, mas Maria de Belém Roseira afirmou nesta sexta-feira, depois de se ter encontrado com representantes do banco, que “há vários contactos” entre instituições financeiras dos dois países. <_o3a_p>

“O sistema financeiro português é muito apreciado pela sua solidez, organização e modernização”, disse a presidente do Partido Socialista. <_o3a_p>

Em Novembro último, já haviam surgido notícias de que o Bank of China estaria a preparar a entrada em território português e que já teria sido feito  um pedido nesse sentido ao Banco de Portugal.

Na cerimónia de análise ao primeiro ano de parceria entre a EDP e a China Three Gorges, o presidente do Bank of China apresentou um empréstimo de 800 milhões de euros para a eléctrica portuguesa e afirmou ainda que queria reforçar os laços de amizade com Portugal.

O banco chinês faz parte do grupo dos quatro maiores bancos estatais da China, com operações em cerca de 30 países. <_o3a_p>

A visita da delegação do Partido Socialista à China tem por base “um relacionamento franco e amigo com o Partido Comunista Chinês”, afirmou Maria de Belém Roseira, que insistiu que estes laços podem criar “uma base de confiança para aprofundar as oportunidades económicas.<_o3a_p>
 
 

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