Contrato polémico do BPN leva BIC a exigir ao Estado cerca de 100 milhões

O grupo luso-angolano, que pagou 40 milhões de euros pelo BPN, enviou para o Tesouro facturas de cerca de 100 milhões de euros ao abrigo do contrato de execução assinado com a actual ministra das Finanças.

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Efisa pertencia ao universo do BPN, nacionalizado em 2008 Hélder Olino

O BIC Portugal reclama do Estado reembolsos no valor de cerca de 100 milhões de euros, relativos ao BPN, e que estão relacionados com as contingências decorrentes do acordo de privatização celebrado em Março de 2012. As "facturas" foram enviadas à Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), no último ano, no quadro do contrato de execução da venda do BPN que foi assinado entre o grupo luso-angolano e a actual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que interveio na qualidade de secretária de Estado de Vítor Gaspar.

O PÚBLICO apurou junto de fontes ligadas a estas operações que o Estado já deve ao BIC Portugal qualquer coisa como 100 milhões de euros, ou seja, mais do dobro do que a instituição financeira pagou ao Estado pela compra do BPN (40 milhões).

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