Consórcio liderado pelo grupo Lena quer construir 200 mil fogos até 2020

Promotores do projecto “Casas para o Mundo” estimam volume de negócios de 10 mil milhões de euros.

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Grupo Lena quer alargar experiência na construção de casas a outros mercados. PÚBLICO (Arquivo)

Um grupo de 20 empresas portuguesas de engenharia e construção, lideradas pelo grupo Lena, pretende construir casas em mercados emergentes, no Continente africano e na América Latina. Os planos do consórcio, que já participa na construção de casas na Venezuela, apontam para a construção de 200 mil fogos, até 2020, num volume de negócios superior a 10 mil milhões de euros.

A parceria, designada “Casas para o Mundo”, será assinado na próxima sexta-feira, no Porto. O projecto pretende oferecer grandes áreas residenciais, em sistema “chave-na-mão”, e inclui também a possibilidade de transferência de tecnologia e formação de trabalhadores locais.

O projecto nasce da experiência internacional do Grupo Lena, que está a construir 12.500 apartamentos na Venezuela, bem como o acordo para a edificação de mais 25 mil fogos no mesmo país, mobilizando mais de 70 empresas portuguesas, refere a empresa em comunicado.

A rede de cooperação pretende reforçar a internacionalização das cerca de duas dezenas de empresas nacionais que, em conjunto, apresentam um volume de negócios superior a 150 milhões de euros e empregam cerca de 1000 trabalhadores.

Joaquim Paulo Conceição, presidente da comissão executiva do Grupo Lena, adianta, no comunicado, que o projeto de cooperação "permitirá aumentar substancialmente a presença do Grupo Lena e seus parceiros em mercados externos, num processo de internacionalização consistente".

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