Consórcio em que participa a Galp investe 11,5 mil milhões para explorar bloco em Angola

Projecto Kaombo terá uma capacidade de produção de 230 mil barris de petróleo por dia e reservas de 650 milhões de barris.

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A exploração do Bloco 32 será feita em conjunto com a Galp, a Total, a Sonangol P&P, a Sonangol International e a ExxonMobil. Adriano Miranda

Um consórcio em que a portuguesa Galp Energia tem uma participação de 5% vai investir 11,5 mil milhões de euros na exploração do Bloco 32, localizado em águas profundas de Angola. Trata-se do projecto Kaombo, que terá uma capacidade de produção de 230 mil barris de petróleo por dia e reservas de 650 milhões de barris. Em comunicado, a petrolífera avança que o início de produção está previsto para 2017.

A exploração do Bloco 32 será feita em conjunto com a Total (participação de 30%), a Sonangol P&P (30%), a Sonangol International (20%) e a ExxonMobil (15%).

“O projeto Kaombo está localizado aproximadamente a 260 km no offshore de Luanda em águas com uma profundidade entre os 1400 e os 1900 metros e irá desenvolver seis das 12 descobertas já realizadas no Bloco 32”, esclarece a Galp num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Os seis campos (Gengibre, Gindungo, Caril, Canela, Mostarda e Louro) cobrem uma área de 800 quilómetros quadrados nas zonas central e sudeste do bloco.

O projecto inclui 59 poços subaquáticos interligados a duas unidades de produção, armazenagem e expedição através de linhas subaquáticas com cerca de 300 quilómetros de comprimento. Uma destas unidades terá uma capacidade de produção de 115.000 barris por dia “e serão convertidas em unidades de produção a partir de petroleiros de muito grandes dimensões”.

Em Angola, a Galp tem uma participação de 9% no Bloco 14, 4,5% no Bloco 14k, 5,33% no Bloco 33 e 10% no GNL II.

 

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