Passos confirma que requisição civil na TAP vai ser debatida em Conselho de Ministros

Primeiro-ministro insiste que privatização é fundamental para assegurar o futuro da companhia aérea.

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Governo quer minimizar impactos da greve geral de quatro dias na TAP Miguel Manso

O Conselho de Ministros desta quinta-feira vai analisar a situação suscitada pela greve na TAP, incluindo a possibilidade de requisição civil, confirmou o primeiro-ministro.

“Tenho a certeza que o Governo tomará medidas adequadas para que a empresa regresse à normalidade. A questão [requisição civil] será analisada no Conselho de Ministros desta quinta-feira”, anunciou Passos Coelho no final da conferência de imprensa com o primeiro-ministro cabo-verdiano com que encerrou a 3.ª cimeira entre Portugal e Cabo Verde.

“O compromisso do Governo é continuar com o processo de privatização da TAP e não é uma greve que o trava”, disse o primeiro-ministro. Passos recordou que “foi um Governo do Partido Socialista que começou com a privatização da TAP” e reiterou que “o memorando de entendimento com a troika contemplava a venda” da companhia aérea nacional.

“Nada disto é uma novidade”, destacou Passos Coelho, referindo que o processo de privatização da TAP é fundamental para assegurar o futuro daquela companhia aérea.

O PÚBLICO noticiou nesta quarta-feira que a possibilidade de uma requisição civil será levada a Conselho de Ministros na quinta-feira, já que o Governo optou por não agendar uma reunião extraordinária para debater o tema, apesar de, a cada dia que passa, milhares de passageiros da TAP estarem a alterar as suas viagens. 

A intenção é mitigar os impactos negativos da paralisação agendada, por 12 sindicatos, para 27, 28, 29 e 30 de Dezembro. A requisição civil permite convocar trabalhadores para se apresentarem ao serviço para salvaguardar o interesse nacional. Com Raquel Almeida Correia

 

 

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