Comissão já escolheu candidatos para liderar novo supervisor das empresas públicas

Ministério das Finanças escolherá agora de uma lista de três nomes. Fernando Pacheco, ex-secretário de Estado, está bem posicionado para o lugar.

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Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças Nuno Ferreira Santos

A Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap) já seleccionou os três melhores candidatos para liderar o novo supervisor das empresas públicas, criado no final de 2013 para controlar os orçamentos e a prestação de contas destas entidades.

Tal como o PÚBLICO noticiou, mais de 30 candidatos concorreram ao cargo. Um deles, Fernando Pacheco (antigo secretário de Estado de governos PS), faz parte da short list que a Cresap remeteu na segunda-feira ao Ministério das Finanças.

À semelhança do antigo membro dos executivos liderados por António Guterres, da lista faz também parte um nome que esteve ligado à polémica dos swaps, José Emílio Castel-Branco, que chegou a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito por ter sido o relator de uma auditoria interna à Direcção-Geral do Tesouro e Finanças sobre o acompanhamento dado por este organismo à celebração destes contratos.

O terceiro candidato seleccionado é José Miguel Antunes Fernandes, vogal do conselho de administração do Arsenal do Alfeite.

Caberá agora à tutela de Maria Luís Albuquerque escolher qual dos três ficará com o lugar de director da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Sector Público Empresarial. Ao que o PÚBLICO apurou, Fernando Pacheco parece estar bem colocado para ficar com o cargo.

A criação da unidade que vai vigiar as empresas públicas já estava prevista há algum tempo, mas só começou a ver a luz do dia aquando da entrada em vigor do novo regime jurídico do sector empresarial do Estado, em Dezembro de 2013. E só este ano foi publicado, em Diário da República, o decreto que regulamenta as atribuições desta entidade. Caber-lhe-á controlar os orçamentos e a prestação de contas das empresas públicas e reportar quaisquer irregularidades à Inspecção-Geral de Finanças. 

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