Cimeira termina sem acordo sobre Orçamento

As maiores dificuldades foram levantadas pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, que chegou a Bruxelas com uma margem negocial muito estreita devido às reivindicações da forte corrente eurocéptica do Partido Conservador.

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David Cameron, com François Hollande Bertrand Langlois/AFP

As negociações entre os líderes da União Europeia (UE) para a fixação dos montantes globais do orçamento plurianual europeu entre 2014 e 2020 fracassaram devido ao desacordo profundo entre vários países sobre o nível das despesas comunitárias.

A interrupção dos trabalhos não constituiu verdadeiramente uma surpresa para vários líderes, que retomaram nesta manhã os trabalhos sem grandes esperanças de conseguirem ultrapassar o fosso que continuava a separar Reino Unido, Holanda e Suécia – que queriam cortar uma boa parte do orçamento europeu – dos países beneficiários das ajudas agrícolas, como a França e a Itália, e dos fundos estruturais de apoio às regiões mais desfavorecidas – sobretudo os países de Leste.

As maiores dificuldades foram levantadas pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, que chegou a Bruxelas com uma margem negocial muito estreita devido às reivindicações da forte corrente eurocéptica do Partido Conservador contra as despesas comunitárias e, sobretudo, a administração europeia. 
 

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