PSI 20 com valorização modesta numa semana condicionada pela Escócia

Praça portuguesa perde 9,87% desde o início do ano.

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Bolsa de Lisboa seguia em alta esta manhã Rafael Marchante/Reuters

Os mercados accionistas europeus viveram uma semana condicionados pelo resultado do referendo na Escócia e a vitória do “não” à independência acabou ser festejada na sexta-feira.

A “estragar” a festa esteve o rumor de que o rating da França pode sofrer uma redução em baixa (downgrade), o que levou o CAC de Paris a encerrar no “vermelho”, e o anúncio de que o governo da Catalunha aprovou a realização de um referendo para votar a independência face à Espanha.

Grande foi a estreia da Alibaba em Wall Street, com uma valorização que chegou a aproximar-se dos 40%, o que ajudou, juntamente com a promessa da Fed de manter as taxas de juro baixas por muito tempo, o Dow Jones e S&P 500 a renovar máximos históricos.

Na bolsa de Lisboa, o saldo da semana foi muito modesto. O principal índice da bolsa nacional, o PSI 20, encerrou com uma valorização de 0,26%, mantendo-se o saldo anual negativo em perto 10%. Já os principais índices europeus acumularam ganhos.
A liderar as valorizações da semana esteve o BPI, com um ganho acumulado de 11,59%. 

Na base desta subida continuam as expectativas de que o banco liderado por Fernando Ulrich seja um dos candidatos à compra do Novo Banco. A Mota-Engil, acumulou um ganho de 7,22%, a que não é alheia a confirmação de vitória na privatização da EGF, que permite uma maior diversificação de negócios da construtora. 

O ranking das maiores quedas foi encabeçado pela Impresa (11,59%), seguida do BCP (5,4%). Na última sessão da semana, o BCP fez um sprint de quase 5%, que foi determinante para reduzir as perdas acumuladas nas sessões anteriores. Sem outra explicação para a forte valorização, os analistas admitem que se tratou de uma correcção técnica. Rosa Soares

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