Bolsa de Lisboa encerrou a perder 1,48%, pressionado pela PT e Mota-Engil

Restantes praças europeias encerraram em terreno negativo.

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Bolsa de Lisboa com queda superior à das congéneres.

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta segunda-feira a desvalorizar 1,48%, abaixo da queda máxima do dia, que chegou a atingir os 2,76%, arrastada pelos recuos da Portugal Telecom e da Mota-Engil, e pelo seu peso, pela Galp Energia.

O dia ficou marcado por quedas no resto das praças europeias, mais modestas, abaixo de 1%, e a reflectir a preocupação dos investidores face à “saúde” das economias europeias, a poucos dias da reunião do Banco Central Europeu, que poderá decidir novas medidas de estímulo, designadamente a compra de dívida soberana. <_o3a_p>

 

 

A queda do preço do petróleo também está a penalizar várias petrolíferas europeias, como o caso da portuguesa Galp Energia 3,68%.<_o3a_p>

 

 

 

 

Na bolsa de Lisboa, a PT esteve a desvalorizar mais de 13%, encerrando a perder cerca de metade (6,63%), para 1,41 euros, num dia em que ficou a saber-se que a Oi já chegou a acordo com a Altice para iniciar um período de negociações exclusivas para a venda da PT Portugal, por um valor de 7400 milhões de euros. Este acelerar da venda dos activos da PT em Portugal, cuja receita não reverte para accionistas da PT SGPS, levanta dúvidas sobre o interesse de manutenção da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela empresária. A manter o interesse da OPA sobre a PT SGPS, a holding que detém a participação na Oi, a venda dos activos à Altice pode reduzir a expectativa de uma revisão da oferta da empresária angolana, actualmente de 1,35 euros.<_o3a_p>

 

 

 

 

A Mota-Engil voltou a viver um dia de forte queda, na senda do que já aconteceu no final da semana passada, depois de ter apresentado resultados até Setembro que revelaram um crescimento interessante nos lucros, e na carteira de encomendas, mas também um aumento expressivo da dívida. Para além do aumento de 28% do endividamento da empresa, a construtora está em termos de negócio, mais dependente dos negócios em África e na América Latina, já que mercado europeu acentuou a tendência de contracção. <_o3a_p>

 

 

 

 

O dia negativo para a maioria dos títulos, a banca também caiu, com o BCP a deslizar 4,46% e o BPI a recuar 23,53%.<_o3a_p>

 


 

 

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