BES cai 7,83% em bolsa e fecha com as acções em mínimo histórico

Foto
BES quer fazer um aumento de capital em 790,7 milhões de euros Joana Freitas

O Banco Espírito Santo (BES) liderou hoje as perdas na bolsa de Lisboa. Ao cair no fecho da sessão 7,83%, terminou com os títulos a valerem 1,589 euros cada, a cotação mais baixa desde que está em bolsa.

Com 17 empresas a perderem valor, o índice PSI-20 terminou a desvalorizar 1,16%, ficando nos 5912,28 pontos.

A queda do banco liderado por Ricardo Salgado acontece depois de o BES ter anunciado, na terça-feira, que pretende aumentar o capital em 790,7 milhões de euros através de uma troca das obrigações perpétuas por acções.

O sector financeiro acompanhou a trajectória negativa, com as restantes instituições com presença no principal índice lisboeta a registar quedas superiores a 3%. O Banif contraiu 3,22% (para 0,361 euros), o BPI desvalorizou 4,69% (para 0,61 euros) e o BCP cedeu 4,71% (para 0,162 euros).

Entre as maiores quebras ficaram também a Sonae Indústria (da Sonae, proprietária do PÚBLICO), que tombou 5% (para 0,741 euros), e a Brisa, que caiu 5,03% (para 2,32 euros).

Em alta, terminaram apenas três cotadas, com a Cimpor à cabeça a crescer 4,39% (para 5,21 euros). A Galp valorizou 2,77% (para 14,85 euros) e a Semapa avançou 1,05% (para 5,468 euros).

Na Europa, uma das maiores quedas observou-se na bolsa de Milão, onde o FTSE Mib tombou 3,78%. Em Madrid, o Ibex-35 caiu 2,73%, em Paris, o Cac 40 desvalorizou 2,32% e o índice de Bruxelas Bel 20 cedeu 1,76%.

Sugerir correcção
Comentar