BCP propõe juntar 193 acções numa só

Cada acção do banco vale actualmente cerca de quatro cêntimos de euro.

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Sonangol é o maior accionista do BCP Paulo Pimenta

Para evitar que o actual valor unitário das suas acções penalize a imagem do banco, o conselho de administração do BCP propôs, na segunda-feira, aos accionistas uma solução: agrupar os títulos sem que se registe qualquer redução de capital social.

Na prática, cada accionistas ficará com menos acções, mas cada uma elas passará a valer proporcionalmente mais.

A proposta do conselho de administração do banco, que deverá ser discutida e votada na assembleia geral agendada para o dia 21 de Abril, aplica o reagrupamento das acções através da aplicação de um quociente de 1 para 193.

O conselho de administração do BCP explica a proposta, defendendo que "o actual baixo valor unitário do título BCP penaliza a imagem do banco líder e sociedade de referência para o investimento em Portugal".

No arranque da sessão desta terça-feira, cada acção do BCP valia 0,042 euros. Caso fosse feito o reagrupamento proposto, o valor de cada acção passaria a ser de 8,106 euros.

Para além desta proposta, a administração do BCP sugere também aos accionistas que estes abdiquem do direito de preferência para aumentos de capital no montante máximo de 20% da capitalização bolsista. Esta decisão é vista como uma tentativa de abrir as portas à entrada de um novo accionista no banco.

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