Bancos sobem cinco euros na avaliação das casas em Abril

Área Metropolitana de Lisboa foi a que mais contribuiu para o acréscimo da avaliação das casas para efeitos de crédito.

Foto
Bancos melhoram avaliação dos imóveis. Foto: Paulo Ricca

O valor médio de avaliação bancária realizada para efeitos de concessão de crédito voltou a subir em Abril, fixou-se em 1016 euros por metro quadrado. O valor divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), corresponde a uma subida de 0,5%, ou cinco euros por metro quadrado, face a Março.

Comparativamente com Abril de 2014, o acréscimo é de 2,6%, acima da variação homóloga de 1,8% registada em Março.

O aumento do valor médio, que acontece depois da estagnação do valor em Março, resultou dos aumentos registados em quatro das sete regiões NUTS II. Os dados do INE revelam que a Área Metropolitana de Lisboa (com um valor médio de avaliação de 1237 euros por metro quadrado, associado a uma variação de 0,5%) foi a região que mais influenciou o acréscimo mensal observado para o total do país.

O valor médio de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 1064 euros por metro quadrado em Abril, superior em 0,8% ao valor observado em Março.

Quando comparado com o período homólogo, o valor médio de avaliação dos apartamentos aumentou 4,8% (variação de 3,8% em Março). Neste segmento, a Área Metropolitana de Lisboa registou o aumento mais expressivo (85 euros por metro quadrado e variação de 7,4%).

Nas moradias, o valor médio de avaliação bancária fixou-se em 937 euros por metro quadrado, mantendo o valor observado em Março. Em termos homólogos, o valor médio de avaliação das moradias diminuiu 0,5% (redução de 1,4% em Março).

A Área Metropolitana de Lisboa, com uma diminuição de 1,0%, e a região do Algarve, em 2,5%, representaram os contributos mais expressivos para a redução do valor médio de avaliação no total do país.

Tendo como referência a média do país, a análise por NUTS III dos índices de valor médio de avaliação bancária de habitação apresentou acréscimos em nove das 25 regiões analisadas, tendo a região do Alentejo Central registado o aumento mais acentuado (1,5%) e a região do Douro a diminuição mais intensa (-4,8%).

Sugerir correcção
Ler 1 comentários