Banco de Portugal não chamou BES para falar sobre negócio dos submarinos

O BES nega ter sido chamado ao Banco de Portugal, o órgão de supervisão do sector bancário, para prestar esclarecimentos sobre a compra de dois submarinos à alemã German Submarine Consortium, negócio que envolveu a Escom.

Fonte oficial da instituição financeira liderada por Ricardo Salgado acaba de emitir uma nota a garantir que “o BES e a sua Comissão Executiva não foram contactados pelo Banco de Portugal sobre o referido tema [Escom/submarinos], o que poderia ter sido facilmente aferido junto do BES - que não foi contactado sobre o assunto - e conforme pode ser verificado junto” da instituição presidida por Carlos Costa.

Em causa está um “artigo publicado hoje pelo jornal i que refere um suposto contacto do Banco de Portugal sobre o tema Escom/submarinos” que o BES classifica de “falso”. 

O presidente, Helder Bataglia,e dois administradores, Luís Horta e Costa e Pedro Ferreira Neto, da Escom (que esteve ligada ao Grupo Espírito Santo (GES) foram constituídos arguidos por indícios de corrupção activa, tráfico de influências e branqueamento de capitais no negócio dos submarinos. Os três gestores asseguraram ter agido "com total conhecimento e concordância" do GES.
 

Sugerir correcção
Comentar