Assunção Cristas destaca internacionalização de empresas portuguesas na África Austral

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A ministra da Agricultura do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território de Portugal, Assunção Cristas, destacou nesta terça-feira a internacionalização de empresas portuguesas na África Austral, apelando à partilha de conhecimento e tecnologia com estes mercados.

 

Falando aos jornalistas no final de uma visita a uma fábrica de sumos de capitais portugueses, nos arredores de Maputo, Assunção Cristas apontou a Sumol Compal Moçambique como "um bom exemplo de internacionalização de uma empresa portuguesa".

"É um exemplo muito importante de uma marca portuguesa com produção em Portugal sobejamente conhecida, de qualidade de excelência, que agora aposta em Moçambique produzindo localmente os seus sumos, procurando não só vender para o mercado moçambicano mas para todo o mercado que constitui a SADC" (Comunidade de Países da África Austral).

A governante disse que a entrada da empresa portuguesa no mercado moçambicano ajudou na "criação de emprego, transferência de conhecimento e de tecnologia, e de hoje para amanhã também pode ser uma forma de puxar pela produção local de alguns frutos que podem ser incorporados nos sumos".

"E isso significa um salto relevante e um projecto que ganha Moçambique e ganha Portugal", afirmou a ministra portuguesa.

Assunção Cristas assegurou que "da parte de Portugal há todo o empenho político em ajudar a resolver qualquer problema que venha a surgir" nesta unidade fabril, que produzirá sumos Compal e GUD destinados aos mercados vizinhos a Moçambique, aproveitando a inexistência de taxas aduaneiras na organização regional SADC.

“Há todo o empenho de fazer esta visita e dar visibilidade a este projeto e sinalizar o que é um bom exemplo de internacionalização de uma empresa portuguesa para que outros também possam seguir este exemplo".

A unidade fabril, localizada em Boane, arredores de Maputo, representa um investimento de 7,8 milhões de euros, irá garantir, no início, 70 postos de trabalho, e resulta de uma parceria entre a Sumol Compal África (detida pela Sumol Compal Portugal) e os empresários de Moçambique Adolfo Correia, da Tropigália, e Daniel David, do grupo Soico, que constituíram a Sumol Compal Moçambique.

 

 

 

 

 

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