Apostador do Porto deixou caducar prémio de 13 milhões do Joker
Foi o maior prémio de sempre que ficou por reclamar.
Em Outubro de 2012, um apostador da área metropolitana do Porto preencheu um boletim do Totoloto, pagando mais para apostar também no Joker. Por sorte, o boletim continha o número do Joker premiado com 13 milhões e 691 mil euros. Por azar, o apostador não se deu conta.
Em Janeiro de 2013, uma vez passados os 90 dias que a lei prevê para a reclamação do prémio, este caducou, revertendo para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que explora os jogos sociais. Por sorte, é possível que o apostador nunca se tenha dado conta do azar que teve, permanecendo na ignorância. É que, se é vulgar que haja apostas por reclamar, é raro que atinjam valores muito elevados.
O Correio da Manhã, que avançou esta sexta-feira com a notícia do apostador, recordou que, até agora, o maior prémio por reclamar tinha sido de 667 mil euros. No relatório e contas da SCML, hoje divulgado, refere-se que o ano de 2013 foi “singular” em termos de prémios não-reclamados.
Só o valor do Joker vencido em Janeiro do ano passado equivale ao total de 2012 (13 milhões e 951 mil euros). Ao todo, ficaram por levantar 24.321 milhões de euros em 2013, mais 74,3%. Descontando este factor verdadeiramente extraordinário, o valor seria inferior em 23,8%.
Curiosamente, o Joker foi o jogo que mais caiu em 2013, em termos relativos: menos 23,3%, para os 42,2 milhões de euros (uma descida de 12,8 milhões de euros).
Os jogos sociais explorados pela SCML geraram um lucro líquido de 541 milhões de euros em 2013, o que representa uma subida de 1,2% face ao ano anterior.