Administração da Sonaecom vai ficar reduzida a três elementos

Sete administradores renunciaram aos cargos antes da assembleia geral, marcada para 24 de Abril.

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Ângelo Paupério continua à frente da Sonaecom. Paulo Ricca

A administração da Sonaecom vai ficar reduzida a três elementos, na sequência da renúncia de seis administradores não executivos, entre os quais Paulo Azevedo, presidente da empresa, e um executivo, Miguel Almeida, vice-CEO. As saídas, comunicadas esta terça-feira através de um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), surgem na sequência da fusão da Optimus, o seu principal activo, na Zon Multimédia, dando origem à Zon Optimus, presidida por Miguel Almeida.

Da administração que havia sido eleita até 2015, continuam nos cargos três administradores: Ângelo Paupério, o presidente executivo; António Lobo Xavier, administrador executivo; e Cláudia Azevedo, administradora executiva com responsabilidades na área de Software e Sistemas de Informação e de Media.

A Sonaecom convocou a assembleia-geral (AG) para 24 de Abril e um dos pontos da ordem de trabalhos, “considerando as renúncias apresentadas”, é de diminuir o número de membros do conselho de administração de 11 para três.

A AG vai ainda votar uma proposta que visa autorizar o conselho administração para comprar, no prazo de 18 meses, acções representativas do capital social da empresa ou vender, durante o mesmo período, dentro dos limites legais, um número mínimo de 100 acções representativas do capital social da própria sociedade, quer através do mercado regulamentado, quer fora.

"Mais se propõe que o conselho de administração fique autorizado a decidir sobre a oportunidade das operações — podendo as mesmas consubstanciar a alienação ou atribuição de acções aos membros dos órgãos sociais e colaboradores da sociedade ou de sociedades em relação de domínio ou de grupo, nos exactos termos em que o prevê a política de remuneração da sociedade — sempre, tendo em conta as condições de mercado, o interesse da sociedade e dos seus accionistas", refere a comunicação à CMVM.

De referir que, após a oferta pública de aquisição lançada recentemente, a Sonae SGPS passou a controlar perto de 90% dos direitos de voto da Sonaecom.

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