Actividade das empresas de trabalho temporário caiu 9% em 2013

Depois da queda dos últimos anos, resultados começam a melhorar este ano.

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Empresas de trabalho temporário têm vindo a decrescer. Rui Gaudêncio

A facturação das empresas de trabalho temporário a operar em Portugal teve uma quebra de 9% no ano passado, para 800 milhões de euros, em comparação com o ano anterior. Os dados compilados pela Informa D&B mostram que que a actividade começará a recuperar a partir de 2014.

“Em 2012, já se tinha assistido a uma queda de 15% na facturação das empresas de trabalho temporário. No período 2011-2013, a facturação do sector desceu cerca de 235 milhões de euros”, refere em comunicado a empresa. Em 2014, espera-se um aumento da facturação de 1,3%, interrompendo-se o ciclo de queda registada nos últimos anos.

A Informa D&B revela ainda que o número de empresas autorizadas a prestar serviços de trabalho temporário tem vindo a decrescer. Em 2012, havia 201 empresas deste sector a operar em Portugal, menos 25% do que em 2005.

O mercado é liderado por “um número reduzido de grandes grupos multinacionais”, mas que competem com operadores nacionais, que estão presentes noutros ramos relacionados com a gestão de recursos humanos. “A quota de facturação conjunta das cinco primeiras empresas do sector atingiu 39% em 2012, percentagem que sobe para 51% quando consideradas as dez maiores”, realça a Informa em comunicado.

Em 2012, o sector de trabalho temporário tinha um total de 69.550 trabalhadores, sendo que o número médio por empresa era de 346 pessoas.

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