Acções do BES caem 8,6% e voltam a arrastar os restantes bancos

Pedido de protecção de credores por parte da ESFG pode agravar as perdas do banco.

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Depois de dois dias de tranquyilidade, acções do BES regressaram a fortes quedas.

As acções do Banco Espírito Santo (BES) estão nesta sexta-feira em forte queda, de 8,6%, na sequência do pedido de protecção de credores da Espírito Santo Financial Group (ESFG), já que pode agravar as perdas para a assumir pelo banco.

Na sequência do pedido de protecção de credores, levantam-se dúvidas sobre o acesso do BES à garantia de 700 milhões de euros constituída pela ESFG, para fazer face ao incumprimento de papel comercial subscrito por clientes particulares do banco.

As declarações do presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, feitas nesta quinta-feira no parlamento, de que há outros indícios de crime e “há informação relevante” sobre o BES que ainda não se conhece, também estão a contribuir para o regresso às quedas.

Na primeira sessão após o anúncio da terceira holding do grupo Espírito Santo a pedir protecção de credores, as acções do BES recuam para 0,45 euros, voltam a apresentar um volume negociado expressivo, de 43,9 milhões de títulos.

A queda do BES volta a arrastar os restantes títulos da banca para terreno negativo, que no caso do BCP corresponde a uma viragem de forte valorização para uma queda de 1,64%

O principal índice da bolsa de Lisboa, que abriu a subir, segue em queda de 0,36%.

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