Acções do BCP em alta moderada após decisão sobre o Novo Banco

Banco liderado por Nuno Amado entregou apenas uma carta a mostrar disponibilidade de comprar noutras condições.

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BPC, presidido por Nuno Amado, não entregou proposta firma para compra do Novo Banco. Pedro Cunha

Na primeira sessão após a divulgação das entidades que formalizaram propostas firmes de compra do Novo Banco, as acções do BCP abriram negativas, a que se seguiu uma valorização superior a 5%, que entretanto foi perdendo força, para encerrar com um ganho de 2,75%, a 0,0187 euros.

Depois de ter revelado interesse na aquisição do banco que resultou da resolução do BES, esta quinta-feira ficou a saber-se que o BCP não entregou uma proposta firme de compra. A instituição liderada por Nuno Amado limitou-se a entregar uma carta ao regulador a manifestar a disponibilidade para avaliar a compra noutras condições.

As acções do BCP registaram perdas muito elevadas, acumulando actualmente uma perda desde o início do ano superior a 60%, gerada, entre outras razões, pela possibilidade de o banco precisar de uma aumento de capital para comprar o Novo Banco.

As acções do BPI, que foi uma das quatro instituições que apresentou proposta firma de compra, iniciaram a sessão em alta, mas acabaram por negociar boa parte da sessão em queda, terminando em queda de 0,81%, para 1,099 euros.

A evolução dos mercados accionistas na sessão desta sexta-feira revelou alguma volatilidade. Os principais índices europeus abriram em alta ligeira, chegaram a negociar em terreno negativo, acabando por encerrar com ganhos modestos.

O principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI 20, encerrou a subir 0,77%.

À compra do Novo Banco e para além do BPI, candidataram-se três fundos de investimento anglo-saxónicos, a Apollo, dona da Tranquilidade, o Centerbridge e o Lone Star. O prazo para a entrega das propostas terminou esta quinta-feira, encontrando-se o Banco de Portugal a avaliar as candidaturas formalizadas.

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